Internet das Coisas
Internet das coisas
Com a instituição do Plano Nacional de Internet das Coisas, decretado em junho deste ano pelo presidente Jair Bolsonaro, a discussão sobre essa revolução tecnológica tem se tornado cada vez mais frequente, uma vez que o número de aparelhos conectados à internet não para de crescer. Neste artigo, vamos saber do que se trata e quais as implicações para os cidadãos.
O que é a internet das coisas?
De uma forma simplificada, a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) é o modo como objetos físicos se conectam e se comunicam entre si e com o usuário por meio de sensores e aplicativos que transmitem dados. A “coisa” se refere literalmente a qualquer coisa, desde um relógio ou uma fechadura até carros, smartphones e assistentes domésticos.
O objetivo inicial é criar um mundo mais responsivo e sustentável, onde as coisas se comunicam mutuamente para proporcionar conforto, produtividade, informação e praticidade em geral às pessoas. Assim, coisas simples do cotidiano se tornam “inteligentes” e têm suas funções ampliadas por cruzamento de dados. Isso acontece, por exemplo, quando um assistente virtual cruza os dados dos dispositivos conectados para informar ao usuário, mesmo que ele não tenha solicitado, o tempo que ele levará para chegar ao trabalho no momento em que ele entra no carro para sair de casa.
Riscos à privacidade e dados
Ao mesmo tempo que o conceito da Internet das Coisas se consolida e se torna cada vez mais essencial para os negócios e para o dia a dia das pessoas, os riscos à segurança aumentam na mesma proporção, tornando as empresas e os dispositivos conectados por meio da IoT vulneráveis aos cyberataques. E com a iminência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrar em vigor, é essencial que as empresas adotem medidas para otimizar a segurança e a privacidade dos dados logo no início de cada serviço, negócio ou processo.
Uma das medidas a serem adotadas é rever as políticas de segurança, já que elas sempre devem ser adaptadas às mudanças, cada vez mais frequentes. Identificar possíveis cyberataques, manter dispositivos sempre atualizados e senhas protegidas, investir em criptografias de dados e serviços hospedados em nuvem e criar uma estratégia baseada em riscos para as empresas são algumas ações básicas para proteger os dados, a segurança e a privacidade.
Assessoria em Direito Digital
Além disso, contar com assistência jurídica especializada em Direito Digital para empresas é vital neste momento. Uma vez que a IoT é a porta de entrada para a transformação digital, agregando valor ao negócio e possibilitando inúmeras parceiras, o Direito deve sempre respaldar qualquer tomada de decisão, a fim de preservar a empresa, seus dados e de seus clientes.