Raphael fala sobre direito para startups no podcast Os Universitários
Recentemente, nosso sócio Raphael Di Tommaso participou do podcast Os Universitários, gravado durante o Startup Weekend Farroupilha e lançado no dia 11 de novembro, no Spotify.
Durante a conversa, Raphael e o entrevistador João Almeida levantaram diversos assuntos em torno da temática de startups, principalmente em razão de o podcast ter sido gravado durante a 3ª edição do Startup Weekend Farroupilha.
Inicialmente, Raphael falou de seu trabalho, que tem como foco de atuação a gestão jurídica para empresas em transformação, auxiliando clientes durante essa jornada de mudanças por meio de uma advocacia consultiva e preventiva. Também falou sobre sua trajetória profissional, desde a formação em publicidade, passando pela sua segunda graduação em direito e pelos estudos na área de privacidade e proteção de dados, até a união com o atual sócio Frederico Cattani para formar o FCRT. Contamos também essa trajetória aqui no site.
Raphael ainda falou sobre como se envolveu nos eventos de Startup Weekend, começando, em 2022, como jurado na edição de Caxias e como mentor em Farroupilha, sendo novamente mentor, em 2023, tanto na edição de Caxias do Sul quanto nessa última edição de Farroupilha.
Questionado sobre o papel dos mentores, Raphael falou que o evento tem como viés a educação empreendedora, ensinando a escolher, validar e buscar solução para um problema, motivo pelo qual uma das tarefas dos mentores é provocar nos participantes o pensamento inovador. Além disso, eles também precisam ter a sensibilidade de deixar os participantes errarem para aprenderem com o erro, assim como auxiliá-los quando mais precisam.
Como a dinâmica do Startup Weekend envolve uma imersão com diversas pessoas, nosso sócio disse que um dos benefícios de participar desse evento é experimentar variadas emoções, seja lidando com diferentes perfis ou passando por situações de estresse, como ao planejar e validar os problemas e ideias. No fim, o que fica são aprendizados de resiliência, proatividade, liderança e a prática voltada ao empreendedorismo e intraempreendedorismo.
Outro assunto comentado foi sobre a etapa do evento em que os participantes precisam validar um problema. Raphael comentou que é preciso ficar com o radar ligado para identificar situações adversas e, posteriormente, verificar se outras pessoas possuem o mesmo obstáculo no dia a dia. Nesse sentido, uma das técnicas que pode ser usada é a dos 5 porquês, não apenas para chegar ao cerne do problema como também para identificar diferenciais de mercado, formas de monetização e demais ideias para o projeto.
Nosso sócio também falou sobre a mentalidade das startups, que são adeptas a errar rápido para resolver os transtornos com maior agilidade, evitando investir recursos em projetos infrutíferos. Esse é o principal conceito por trás do desenvolvimento de MVP (sigla em inglês para produto mínimo viável), também usado para entender a escalabilidade do negócio: uma empresa será escalável se a solução que funciona em uma localidade ou segmento também tem êxito em outros.
Sobre os investimentos, Raphael comentou que muitos negócios precisam refletir se possuem realmente essa necessidade e como serão usados os recursos investidos. Esses recursos não precisam ser necessariamente dinheiro, podendo buscar investimentos que resultem em novos conhecimentos, participação societária, publicidade e validação da startup por meio de uma marca reconhecida no mercado, entre outros.
Além disso, o que os investidores mais querem é retorno sobre os investimentos. E aqui entra a importância de uma boa apresentação – o famoso pitch de negócios. Mostrar organização por meio de indicadores e boas práticas de governança, apresentar a jornada da startup, explicar onde estão e como resolver os gargalos internos e, principalmente, passar confiança ao investidor foram algumas dicas levantadas durante o podcast.
Como conselho final aos empreendedores e demais pessoas que queiram ter uma startup, Raphael afirmou que é essencial não ter medo de errar. Para ele, quanto mais cedo se erra, mais cedo se entende como funciona o projeto.