Raphael participa de reportagem da Câmara Municipal de Caxias do Sul
A medicina é uma das áreas que mais evoluiu ao longo dos anos em resposta aos avanços tecnológicos e novas descobertas. De remédios a métodos cirúrgicos, as inovações nessa área permitiram maior facilidade no atendimento de pacientes, cura de diversas doenças, melhores condições de vida e longevidade da população.
No entanto, à medida em que novas ferramentas surgem, assuntos relacionados à medicina moderna são debatidos por especialistas dessa e de outras áreas, como direito, psicologia e filosofia. Ainda que a história tenha mostrado que a inovação nos métodos, processos e produtos médicos seja fundamental para a nossa vida, até que ponto os profissionais podem usufruir das novas tecnologias? E até que ponto ferramentas como a Inteligência Artificial (IA) substituirão o trabalho humano?
A Assessoria de Comunicação Social do Legislativo Caxiense abordou essas e outras perguntas na reportagem oficial publicada no dia 3 de outubro em seu site oficial e nos canais de streaming como Soundcloud e Spotify. Segundo a reportagem, tanto o progresso da IA quanto as novas invenções indicam transformações nas práticas médicas em médio e longo prazo, inclusive no tratamento de cânceres, cujo número de sobreviventes deve crescer cerca de 30% até 2030.
Como integrante do Comitê Central de Governança de Dados da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul e assessor jurídico da Frente Parlamentar para Startups, Empreendedorismo Inovador e Proteção de Dados Pessoais, nosso sócio Raphael Di Tommaso participou da matéria, contribuindo com a sua opinião sobre o assunto.
Segundo ele, existe “uma série de discussões teóricas do que é e do que não é Inteligência Artificial, mas principalmente nós temos discussões no dia a dia da mesa de bar, no ponto de ônibus, ainda mais depois da chegada do ChatGPT e de outras ferramentas que a gente tem chamado de Inteligência Artificial Generativa. Essas ferramentas têm revolucionado diversas áreas do conhecimento, como é o caso da comunicação e do direito, mas uma área que eu entendo que vai passar por uma revolução com o uso da IA é a Medicina”.
Raphael ainda acredita que, por mais que essa e outras tecnologias estejam crescendo em ritmo exponencial, elas não substituirão a relação médico-paciente. A ferramenta deverá ser usada por profissionais qualificados, que saibam avaliar o que se aplica ou não nos casos concretos, motivo pelo qual a regulamentação se torna essencial, tanto pelo bem do paciente quanto da população.
Também participaram da reportagem o coordenador da Pós-graduação em Ciências da Saúde na área de Medicina e atual vice-reitor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), professor Asdrubal Falavigna, o engenheiro mecânico e consultor em multinacionais nas áreas de otimização e Inteligência Artificial, Leandro Corso, e o engenheiro de software Leonardo Pelozzoni.